Ao longo de meses, uma servidora parlamentar de um deputado federal de Roraima sofreu com as investidas sexuais do parlamentar no ambiente de trabalho, um gabinete da Câmara Federal. O caso chocante foi denunciado ao O Fato por um assessor, amigo da vítima.
Segundo o denunciante, o caso ocorreu diversas vezes no gabinete parlamentar, mas a vítima não conseguia denunciar a suposta agressão sexual. Diante das investidas cada vez mais frequentes, a servidora decidiu pedir exoneração.
Diante do caso grave, a reportagem tenta acesso ao Boletim de Ocorrência (BO) que teria sido feito em delegacia especializada do Distrito Federal. A reportagem não publicará o nome da vítima, mas assim que tiver acesso ao documento publicará mais informações.
A reportagem também tenta contato com a Comissão de Ética da Câmara Federal para questionar se alguma denúncia foi formalizada na Casa e se haverá alguma investigação interna sobre o caso.
MP
O caso chocante em dependência de órgão público ocorre no mesmo ano em que a Câmara dos Deputados aprovou, no mês de março, a Medida Provisória (MP) 1140/22, que institui o Programa de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio Sexual, à Violência Sexual e aos demais Crimes contra a Dignidade Sexual.
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