Durante a sessão plenária da Câmara Municipal de Manaus (CMM) desta segunda-feira, 3, o vereador Rodrigo Guedes (Progressistas) voltou a cobrar da Câmara Municipal de Manaus o andamento do pedido de cassação do vereador Rosinaldo Bual (Agir), preso preventivamente sob suspeita de participação em um esquema de “rachadinha”. Segurado uma pizza, em referência a ditado popular de que na política tudo acaba em pizza, Guedes criticou a demora excessiva da Casa em votar o juízo de admissibilidade do processo.
O pedido de cassação foi protocolado em 6 de outubro por integrantes do Comitê Amazonas de Combate à Corrupção e endereçado ao presidente da Câmara, David Reis (Avante).
O documento foi assinado por seis advogados e tem como base a investigação conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Amazonas, que resultou na prisão de Bual e de sua chefe de gabinete.
Em discurso, Guedes afirmou que o atraso na votação desrespeita a legislação e pediu que o caso seja levado ao plenário. “Não é uma faculdade do presidente da Câmara decidir se isso vai ser votado ou não. É uma obrigação. Em um mês, já houve tempo mais do que suficiente para que isso fosse analisado”, declarou.
O parlamentar explicou que o pedido tem como finalidade apenas colocar em votação o juízo de admissibilidade, etapa inicial do processo político-administrativo. Ele destacou que a análise não trata de condenar ou cassar, mas de cumprir o procedimento previsto em lei.
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