junho 8, 2025
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Exoneração na Sezel e nomeações estratégicas marcam resposta da gestão de Igor Normando à crise do lixo, em Belém

Em meio a críticas pela gestão do lixo, prefeito Igor Normando realiza mudanças na equipe, incluindo a Sezel e o gabinete, para enfrentar desafios na coleta de resíduos em Belém.

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O prefeito de Belém, Igor Normando (MDB), anunciou mudanças significativas em sua equipe de governo, conforme publicado no Diário Oficial do Município na quinta-feira (5). As alterações ocorrem em meio a uma crise na coleta de lixo que tem gerado críticas da população e desafios para a administração municipal.

A principal mudança envolve a exoneração de Thayta Martins do comando da Secretaria Municipal de Zeladoria Urbana (Sezel). A decisão ocorre após semanas de acúmulo de lixo em diversos bairros da capital paraense, situação que gerou insatisfação popular e pressão sobre a gestão municipal. Para o lugar de Thayta, foi nomeado Cleidson Chaves, que anteriormente ocupava a chefia do gabinete do prefeito.

Divulgação

No gabinete do prefeito, assume como novo chefe Leonardo Quirino, ex-adjunto da Casa Civil do Governo do Estado. Fontes próximas à administração indicam que a nomeação de Quirino contou com a influência direta do governador Helder Barbalho (MDB), sinalizando uma maior integração entre as esferas estadual e municipal.

A crise na coleta de lixo em Belém tem raízes em desafios contratuais e operacionais enfrentados pela empresa responsável pelo serviço, a Ciclus Amazônia. Em outubro de 2024, a empresa foi multada em R$ 500 mil pela Prefeitura de Belém devido a falhas na coleta de resíduos. Além disso, a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) aplicou uma multa de R$ 35 milhões à Ciclus por descarte inadequado de resíduos no antigo Lixão do Aurá.

A atual gestão também enfrenta um passivo financeiro significativo deixado pela administração anterior. Segundo a Sezel, há uma dívida de R$ 284 milhões com fornecedores, sendo R$ 96 milhões especificamente com a Ciclus Amazônia. A prefeitura já quitou cerca de R$ 32 milhões dessa dívida e busca soluções para regularizar os pagamentos restantes.

Apesar dos desafios, a Ciclus Amazônia afirma ter alcançado avanços na gestão de resíduos, como a redução de 60% dos pontos de descarte irregular na cidade e a coleta de mais de 280 mil toneladas de resíduos desde o início de suas operações em abril de 2024. A empresa também implementou iniciativas como o Mapa Interativo Operacional, que permite aos cidadãos consultar os horários de coleta em suas regiões.

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