O vereador Ítalo Otávio (Republicanos) fez uma visita na manhã desta segunda-feira, 23, na Escola Municipal Vovó Clara, no bairro Cauamé, após denúncias de pais sobre a estrutura do local. A unidade de ensino tem várias rachaduras e ferrugens em alicerces e outras estruturas, inclusive em salas de aula e banheiros.
Durante a visita, o parlamentar constatou que algumas paredes estão descascando e que há necessidade de uma nova pintura. Além disso, há partes do forro que não há PVC, o que deixa buracos no teto. Também há necessidade de substituição das calhas. Uma fossa transborda ao lado da escola e a quadra esportiva está com um buraco no meio.
Na parte elétrica, as tomadas precisam de proteção adequada. Algumas janelas estão quebradas, assim como algumas louças e cerâmicas dos banheiros. Um dos banheiros, inclusive, estava desativado por falta de manutenção.
“Um problema preocupante é que em alguns ambientes e na sala de aula onde funciona o 2º ano A, também havia fios elétricos aparentes, o que pode ocasionar algum acidente com as crianças”, relatou Ítalo.
A escola possui um total de 20 crianças com laudos (10 pela manhã e 10 pela tarde), além de uma criança em investigação do diagnóstico, porém há somente 4 cuidadores pela manhã e 5 pela tarde, o que não é suficiente para atender a demanda.
A Lei 2352 de 2022 que proíbe alarmes, sirenes e similares em escolas municipais de autoria do vereador Ítalo Otávio visa trazer mais conforto às crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) que têm disfunção sensorial. A escola tem um alarme e por isso foi pedido por meio de ofício que a administração pública adote as medidas cabíveis para retirada do aparelho.
“Estou pedindo à SMEC, extrema urgência para todas essas demandas observadas na minha visita e que foram alvos de denúncia feita pelos pais na imprensa local. Entendo que o prédio é antigo, mas essa unidade de ensino está longe de ser o padrão dos comerciais veiculados na imprensa e na internet”, pontuou o vereador.
O ofício foi encaminhado para a Secretaria Municipal de Educação, Corpo de Bombeiros e Ministério Público de Roraima.
Foto: Divulgação