O presidente estadual do MDB, Romero Jucá, alertou a população de que a Prefeitura de Boa Vista corre o risco de perder R$ 5 milhões em recursos de emenda parlamentar para a ampliação do Hospital da Criança Santo Antônio caso não inicie a obra até o fim do ano. O motivo é que o terreno onde a obra seria executada está ocupado pela estrutura provisória da Maternidade Nossa Senhora de Nazareth.
Para resolver a questão, a Prefeitura já pediu a liberação do terreno para o Governo do Estado. Porém, até o momento não houve resposta. Com o risco iminente de prejuízo para a população, o presidente do MDB RR, Romero Jucá fez um apelo ao Governo do Estado.
“Há mais de dois anos, eu liberei R$ 5 milhões para a Prefeitura fazer a ampliação do Hospital da Criança. Porque isso é importante para atender as nossas crianças. Mas, se até o final do ano, a obra não começar, a Prefeitura perde os recursos”, disse Jucá.
A emenda, articulada por Jucá e pela ex-deputada federal Maria Helena, está disponível desde 19 de dezembro de 2017. O montante desse investimento é adicionado à contrapartida da Prefeitura, que totaliza R$ 1.242.857,04. No total, seriam investidos R$ 6.516.031,06 na ampliação da unidade de saúde.
Entenda o caso – A Prefeitura cedeu o terreno na pandemia para a instalação do Hospital de Campanha para pacientes acometidos com covid-19. A unidade encerrou as atividades há dois anos e desde então o local é usado pelo Governo com os serviços da Maternidade.
O acordo inicial era manter a estrutura de lona até o fim da reforma do prédio próprio da Maternidade. Porém, a obra do Governo atrasou e agora também coloca em risco a ampliação do Hospital da Criança.
“Fica o meu apelo para que o Governo do Estado possa remanejar, pelo menos, um pedaço da área administrativa da Maternidade. E assim, possa liberar o espaço para a Prefeitura iniciar a obra do Hospital da Criança”, pontuou.
Ainda de acordo com Jucá, a Prefeitura ainda não acionou a justiça. Segundo ele, a medida pode trazer um prejuízo maior para todos. “Se o Governo não resolver essa situação, provavelmente, vamos ter que entrar na justiça. Mas, isso não é bom. Porque essa não é uma situação de ter briga. É uma situação para ter uma solução para as nossas crianças”, concluiu.
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