A partir de 1º de agosto de 2025, o sistema de pedágio nas rodovias estaduais do Pará começa a operar de forma educativa, sem cobrança imediata. Nessa primeira fase, que se estende até o dia 14, a concessionária Rota do Pará realizará ações de orientação nas praças de pedágio 1, 2, 7 e 8, localizadas em pontos estratégicos entre a Região Metropolitana de Belém e o sudeste paraense. A cobrança de tarifas começa oficialmente à meia-noite do dia 15 de agosto.
O modelo de concessão abrange um total de 526,2 quilômetros de estradas estaduais, incluindo trechos da PA-150, PA-475, PA-483, Alça Viária, PA-252 e PA-151. A empresa responsável prevê um investimento total de R$ 3 bilhões ao longo dos 30 anos de concessão. Somente no primeiro ano, já foram aplicados cerca de R$ 245 milhões em serviços como tapa-buracos, sinalização, limpeza e atendimento emergencial com ambulâncias e guinchos 24h.
A cobrança de tarifa será feita com base no número de eixos dos veículos e no tipo de rodagem, com os valores definidos pela Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Estado do Pará (ARTRAN). Motocicletas estarão isentas do pagamento, assim como veículos oficiais dos governos federal, estadual e municipal.
Entre os meios de pagamento aceitos estão dinheiro, cartões de débito e crédito, PIX e sistemas de passagem automática com tags eletrônicas. Motoristas que optarem pelo pagamento automático poderão acessar o chamado Desconto de Usuário Frequente (DUF), com redução progressiva no valor das tarifas a partir da segunda viagem registrada no mesmo sentido em um período de 30 dias.
A Rota do Pará também implementará um sistema de atendimento 24 horas, com central via telefone e WhatsApp, e disponibilizará painéis de informação, bases operacionais, pontos de apoio para caminhoneiros, passarelas e dispositivos de segurança viária nos trechos mais movimentados.
A iniciativa integra um esforço do Governo do Estado para melhorar a malha viária paraense, promovendo mais segurança e qualidade nas rodovias. A expectativa é de que, com a concessão, haja redução no número de acidentes, melhor fluidez do tráfego e maior conforto para quem trafega pelas principais rotas logísticas e turísticas do estado.