O senador Beto Faro (PT) respondeu às declarações da deputada Alessandra Haber, que classificou a gestão de Helder Barbalho (MDB) no Pará como uma “ditadura”. O parlamentar contestou a acusação e destacou que Helder Barbalho (MDB) apoiou o crescimento político do marido da deputada, o prefeito de Ananindeua, Dr. Daniel Santos (PSB).
“Lamentar pela ingratidão, até porque o que esse candidato Daniel fez no Estado e cresceu no Estado foi com apoio do nosso governo lá no Estado”, afirmou Faro. O senador relembrou que Dr. Daniel ocupou cargos estratégicos, como a presidência da Assembleia Legislativa do Pará e a direção do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Pará (IASEP), ambos com suporte da gestão de Barbalho.
Além disso, Faro citou o recuo do governo em relação à Lei 10.820 como um exemplo de sua postura democrática. A medida, que gerou reação da sociedade e de setores da educação, foi revista pela administração estadual. “Uma lei aprovada na Assembleia Legislativa, trabalhada, mas que depois houve uma reação forte da população, uma reação forte dos educadores, dos partidos e o governo recuou”, disse o senador.
Entenda o caso
A deputada federal Alessandra Haber (MDB) acusou o governador Helder Barbalho (MDB) de promover perseguição política no Pará, após a Procuradoria-Geral de Justiça do estado solicitar a intervenção estadual na saúde de Ananindeua, cidade governada por seu marido, Daniel Santos (PSB).
Segundo Haber, a medida teria motivação política e buscaria desgastar a imagem do prefeito, atribuindo ao governo estadual o uso do aparato público para prejudicar adversários.
Ela também criticou o procurador César Mattar, responsável pelo pedido de intervenção, sugerindo que ele mantém proximidade com Barbalho e insinuando que poderia ser recompensado com uma nomeação para desembargador.